quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O pão dos outros



Remi está a conversar com a avó. Gosta de a ouvir falar dos seus tempos de menina.
– Na minha aldeia, na Provença, pelo Ano Novo, no primeiro dia de Janeiro, toda a gente oferecia uma prenda a toda a gente. Vê lá se és capaz de adivinhar o que seria.
Remi lança palpites:
– Comprar prendas para a aldeia inteira… É preciso muito dinheiro. Quer dizer que as pessoas eram ricas?
A avó riu-se:
– Oh, não! Naquele tempo, tinha-se muito pouco dinheiro e ninguém na aldeia comprava prendas. Nem sequer havia lojas como há hoje.
– Então faziam as prendas?
– Não propriamente!
– Então como é que faziam?
– Era muito simples. Ora ouve…
Antigamente, cada família fazia o seu pão. Não havia água corrente nas casas. Então íamos buscá-la à fonte, no largo da aldeia.
E, no dia um de Janeiro, de manhã muito cedo, a primeira pessoa que saía de casa, colocava um pão fresco no bordo da fonte, enquanto enchia a bilha de água. Quem chegava a seguir pegava no pão e punha outro no mesmo lugar para a pessoa seguinte, e assim por diante…
Desta forma, em todas as casas, se comia um pão fresco oferecido por outra pessoa. Nem sempre se sabia por quem, mas garanto-te que o pão nos parecia muito bom porque era como se fosse um presente de amizade.
As pessoas que estavam zangadas pensavam que talvez estivessem a comer o pão do seu inimigo e isso era uma espécie de reconciliação…
Durante alguns dias, esta história andou a martelar na cabeça de Remi.
Uma manhã, teve uma ideia.
Meteu no bolso uma fatia de pão de lavrador. É o pão que se come na casa de Remi.
E na escola, um pouco antes do recreio, Remi pousou o pão bem à vista, em cima da carteira de Filipe, o seu vizinho.
Filipe está sempre com fome e repete sem cessar a Remi:
– Oh! Que fome, que fome eu tenho! Bem comia agora qualquer coisa!
Quando Filipe viu a fatia de pão, que rica surpresa! Sabia muito bem quem lha tinha dado, mas fingiu que não sabia.
No recreio, todo contente, comeu o pão sem dizer nada a Remi, mas…
No dia seguinte, sabem o que é que Remi encontrou em cima da carteira, mesmo antes do recreio? … Um pedaço de cacete!
Um grande pedaço bem estaladiço! Um verdadeiro regalo!
Filipe ria-se.
E assim continuaram a dar um ao outro presentes de pão.
Na aula, a Carlota e a Sílvia estão sentadas logo atrás de Filipe e de Remi. Rapidamente souberam da história do pão e quiseram também participar nas surpresas.
No dia seguinte, Sílvia levou uma fatia de cacetinho Carlota uma fatia de pão centeio.
Outras crianças quiseram participar nas prendas de pão.
Apareceu pão grosseiro, pão de noz, pão de sêmea, pão sem côdea, pão caseiro, pão fino, pão russo, negro e um pouco ácido, que Vladimir levou, pedaços de pão árabe, que a mãe de Ahmed cozera no forno, e ainda muitos outros tipos de pão.
Desta forma, quase toda a turma se pôs a trocar pedaços de pão durante o recreio.
A professora apercebeu-se das trocas e perguntou:
– Mas o que é que vocês estão aí a fazer?
Carlota e Remi contaram-lhe toda a história do pão dos outros.
E logo após o recreio, o que é que estava em cima da secretária da professora? …um pedaço de pão!
Toda a classe tinha os olhos postos na professora. Ela sorriu e comeu o pão.
E, no domingo seguinte, quando Remi viu a avó, era ele que tinha uma história para lhe contar:
– Sabes, avó? Olha, na minha turma…


Michèle Lochak
Le pain des autres
Paris, Flammarion, 1980

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Exposição de presépios

Durante esta semana, está patente na Biblioteca Porto Maia da Escola Básica 2,3 de Real a exposição “Presépios e respetiva história”. Esta é uma atividade promovida pelo grupo disciplinar de Educação Moral e Religiosa Católica e a exposição está aberta a toda a comunidade, entre as 9:00h e as 17:00h. Podem ser vistos presépios, elaborados com recurso a variados materiais e técnicas, onde os alunos e as suas famílias procuraram recriar as suas memórias associadas ao Natal.



sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Concurso de leitura - Resultados

Foram já encontrados os vencedores do concurso de leitura relativo à obra “O recruta” de Robert Muchamore.
Publica-se abaixo a lista dos vencedores e respetivo lugar na classificação:
Daniel Faria, 7ºA
Álvaro Araújo, 7ºA
João Eira, 7ºA
Luís Peixoto, 7ºA
João Gomes, 8ºA
Inês Peixoto, 5ºE
Érica Domingos, 5ºE
Catarina Ribeiro, 6ºB
Bruno Duarte, 7ºA
Pedro Torres, 7ºA
Mariana Silva, 7ºA
Joana Monteiro, 5ºE
Eva Azevedo, 7ºA
Carlos Peixoto, 8ºA
Joana Oliveira, 7ºA

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

FIGURAS CÉLEBRES

Joga e aprende com este jogo sobre FIGURAS CÉLEBRES.
O jogo está prende-se com as figuras da cultura portuguesa e está organizado por séculos.
Clica na imagem e APRENDE.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Ler para crer

Eu, chamo-me Ana Simões e pertenço à turma B do 9º ano, aqui da Escola. Tenho o hábito de ler desde pequena. A leitura sempre fez parte da minha educação, imposta essencialmente pela minha mãe. Sempre vivi rodeada de livros e de pessoas que gostavam de ler e isso acabou por desenvolver o meu gosto pela leitura. Para além disso, os meus pais sempre me compraram livros, tanto escolhidos por mim, como por eles. Esta educação acabou por me fazer tomar sempre a iniciativa para a leitura. Porém, foi a partir dos onze anos, por volta disso, que fiquei mesmo a ADORAR ler… Tornou-se como um vício! Sempre é melhor ler sossegadamente do que ir para a rua fazer asneiras ou chatear os pais…

Leio porque, como já disse antes, tornou-se um vício! Não existe melhor ocupação dos tempos livres (para um bom aluno, quase não há tempos livres – mas devem-se sempre fazer pausas!). Antes de adormecer, não existe nada melhor do que um livro como companhia para aliviar a tensão acumulada… Nas férias, não há melhor coisa para fazer quando estamos na praia ou enquanto estamos de viagem. Ou seja, um livro é o melhor amigo que podemos ter! Outro dos motivos pelos quais gosto de ler é porque os livros são capazes de nos transportar para outra realidade, fazem-nos encarnar noutra personagem, viver outros acontecimentos que, na vida, nunca viveríamos (já que muitos dos livros que lemos são de ficção fantástica!).

Neste momento, estou a ler meia dúzia de livros ao mesmo tempo. Mas estou a dar especial atenção a dois: “Caderneta de Cromos” do Nuno Markl e “Uma viagem espiritual” De Nicholas Sparks e Billy Mills. Nenhum deles pertence ao estilo de livros que habitualmente leio e de que realmente gosto, mas sou da opinião de que é muito bom variar de estilos de livros, pois podemos encontrar um de que gostamos. Particularmente, não gosto muito de dizer qual é o meu livro preferido e que mais me marcou, pois é o conjunto de muitos livros que vão formando o meu caráter e não um, individualmente. Para além disso, digo sempre que ainda não desenvolvi espírito crítico suficiente para julgar os livros, só o suficiente para dizer se gostei ou se detestei. Habitualmente, gosto sempre dos livros dentro do mesmo estilo e das autoras que leio, porém, quando me desvio da minha “linha” de leitura, o mais comum é não os apreciar tanto.

Gosto de ler livros dentro do género do Romance Fantástico e também aprecio ler diários (de pessoas que viveram numa altura de guerra e de outro tipo de experiências).

Aconselho-vos vivamente a lerem livros da Juliet Marillier. Esta autora tem uma linguagem bastante acessível (recentemente acabou de lançar livros para os” young adults”, com linguagem realmente fácil de entender) e as histórias são muito envolventes. No tipo de literatura que leio, ou se gosta ou não e por isso deve-se começar com uma boa autora, como a Marillier, para ganhar gosto por este tipo de livros. Um conselho: não se intimidem pelo tamanho dos livros. Os livros grandes nem sempre são os mais complicados e eu bem que queria que os livros fossem maiores, para renderem mais.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Concurso de Leitura


A Biblioteca Escolar Porto Maia e o Departamento de Línguas promovem um concurso de leitura relativo à obra “O recruta” de Robert Muchamore.
O concurso realiza-se entre os dias 18 e 29 de novembro de acordo com o seguinte regulamento:

1. São admitidos a este concurso apenas 20 alunos (de qualquer ano de escolaridade).


2. As inscrições para o concurso devem ser feitas pelos interessados entre os dias 14 e 18 de novembro na Biblioteca Porto Maia.


3. Após a inscrição, cada aluno receberá um exemplar do livro “O recruta” que deverá ler e devolver impreterivelmente até ao dia 29 de novembro (O livro é muito interessante e de leitura fácil!).

4. No dia 29 de novembro, os participantes responderão a um pequeno questionário sobre o livro, a fim de se apurarem os vencedores.

5. Cada participante receberá um diploma, um prémio de participação e um vale de desconto de 20% para compra de qualquer livro da mesma coleção.


6. Os quatro melhores classificados receberão, como prémio, uma t-shirt (igual à da capa do livro) ou um livro da coleção CHERUB.


PARTICIPA!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

GERONIMO STILTON

Neste Mês, estão em destaque na tua a biblioteca os livros de Geronimo Stilton!!!

Conheces Geronimo Stilton!?

Geronimo Stilton há muito conquistou os jovens portugueses, assim como acontece um pouco por todo o Mundo, e por isso os seus livros são uma prenda certeira para os mais novos neste Natal, mas também nos anos ou em outra ocasião qualquer... A editora Planeta lançou no mercado nacional pela primeira vez a BD do jornalista do «Diário dos Roedores», assim como da sua irmã, Tea Stilton: «À Descoberta da América» e «O Segredo da Ilha das Baleias», respetivamente. Já a editora Presença lançou mais duas obras da série, «Os Segredos de Ratázia» (com a «extra-rática planta de Ratázia») e «A Verdadeira História de Geronimo Stilton», ambos os livros editados em capa dura.

A série Geronimo Stilton é daqueles casos de sucesso entre conteúdo e forma. As aventuras são inúmeras e sempre cativantes, mas o seu êxito deve-se em muito a sua configuração, já que consegue tornar a leitura num ato de divertimento, algo essencial para os mais jovens. Desenhos, letras maiores, letras menores, cores fortes, pormenores, cuidado nos detalhes, setas a indicar o caminho para onde devemos ir, mistério,… Na verdade, tudo serve para suavizar o ato da leitura. E isso é o principal trunfo e a razão do sucesso desta série infantojuvenil, que, com certeza, já trouxe milhares de leitores para o Mundo das Letras.
Stilton é o diretor do Diário dos Roedores, principal jornal da Ratázia, «capital da Ilha dos Ratos, em forma de fatia de queijo, situada no Oceano Rático Meridional, onde a natureza é protegida e os roedores vivem felizes». Embora não seja admirador de grandes aventuras, pelo contrário, é um fervoroso adepto do descanso, a verdade é que, por esta ou aquela razão, acaba sempre por se envolver em confusões. No entanto, com os seus amigos e familiares, acaba por resolver todos os mistérios.




«A Verdadeira História de Geronimo Stilton» é uma ótima oportunidade para todos conhecerem em pormenor alguns dos factos da vida do rato mais famoso de Ratázia, já que muitos dos seus segredos, alguns mais íntimos, são desvendados (por exemplo, uma vez Stilton teve uma rã na sua fralda, uma prenda do seu primo Esparrela). Em «Os Segredos de Ratázia» são revelados os principais motivos de interesse da capital da Ilha dos Ratos. Os cafés, os monumentos, os museus, os pontos turísticos. A cidade é esmiuçada ao milímetro e percorremos as ruas onde Stilton anda todos os dias. Para sabermos de todos esses mistérios temos as preciosas ajudas dos jornalistas Cuscacúsqui Ratatz («Super Super Super… curiosa!») e Patati Descarado («É um senhor, ou melhor, um roedor SEM ESCRÚPULOS») e do fotógrafo de escândalo Red Paparatz. Todos trabalham para o jornal A Boataria. Os dois livros são lançados mais uma vez pela Presença.

A Planeta editou recentemente no nosso país, pela primeira vez, a banda desenhada da série. O primeiro volume é «À Descoberta da América». Junto com a sua irmã Tea, o sobrinho Benjamim e a amiga Pandora e o primo Ratozo, Stilton regressa ao passado, mais concretamente a 1492, ano em que Cristóvão Colombo chegou à América. O objetivo é impedir que os gatos piratas mudem a história a seu favor. Todos os ingredientes que encontramos nos livros de Geronimo Stilton encontramos na banda desenhada, embora aqui a forma seja a tradicional, não se verificando alterações na forma apresentada. A grande novidade no entanto é «O Segredo da Ilha das Baleias». Pela primeira vez o rato mais conhecido da Ilha dos Ratos cede o seu protagonismo, neste caso à sua irmã, também jornalista. Professora do Colégio de Ratford, Tea conta a história das Tea Sisters, um grupo formada por cinco alunas suas (Nicky, Paulina, Colette, Violeta e Pamela) onde a cumplicidade reina entre todas. Como curiosidade, refira-se que Tea Stilton vai ter um livro independente em janeiro, editado pela Presença.

Texto retirado de desportodigital.sapo.pt/default.asp

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Texto coletivo


Apresenta-se abaixo o texto elaborado pelas turmas dos 2º e 3º ciclos que se deslocaram à biblioteca, no dia das Bibliotecas Escolares (7ºH, 5º C, 9º A, 5º A, 5ºF, 9ºD, 8ºE, 8ºC, 6ºG)


O dia estava soalheiro. Havia muita gente no vale. Sentado junto a uma árvore, um menino, que gostava muito de plantas, encontrou uma formiga. Queria mostrá-la aos pais, mas estes não ligaram nenhuma. Resolveu, então, deixá-la partir. Quando se preparava para a largar, tropeçou e caiu dentro dum formigueiro:
– Será que fiquei pequenino? – questionou-se enquanto procurava inteirar-se do que acontecera.
O menino, ainda de tamanho humano, avistou a formiga de novo e seguiu-a até à rainha das formigas. Encontrou todas as formigas a trabalhar, atarefadas a transportar comida e a guardá-la no frigorífico para o inverno que se avizinhava. Algumas formigas punham a mesa para o jantar e a formiga que conhecera antes convidou o menino, Hugo, para comer com elas. Depois de ter comido doces manjares e bebido sumo de manga, o menino, de olhos verdes e cabelo castanho, adormeceu e só acordou nas masmorras. Quando acordou, viu uma menina, de seu nome Andreia, e ficou muito admirado. Tentou aproximar-se dela e falar com ela, mas não conseguiu porque estava preso com correntes e amordaçado. Entretanto apareceu a rainha das formigas que lhes disse secamente que os ia comer.
Hugo não hesitou e pensou que era chegada a hora de se libertar. Usou, então, o alfinete que tinha no bolso de trás das calças para se libertar e desatou a fugir da masmorra, prometendo a Andreia que voltaria mais tarde para a salvar. Fora da masmorra, e quando tudo parecia mais fácil para se salvar, encontrou duas formigas voadoras que estavam de guarda. Escondeu-se, por isso, atrás de uma coluna e usou como isco um pacote de açúcar que lhe sobrara do pequeno almoço para atrair as duas formigas. Reparou imediatamente que o seu plano funcionara em pleno, pois as formigas largaram tudo em direção ao açúcar.
Quando se preparava para sair do formigueiro, Hugo viu uma formiga muito velhinha à porta, que lhe disse:
– Olá Hugo!
– Como sabe o meu nome?
– Isso não interessa.
– Tenho muita sede. Pode dar-me um copo de água, por favor?
– Claro que sim. Vejo que estás preocupado, fala comigo e diz-me o que tens.
O menino começou a falar e explicou que, naquele momento, a sua preocupação era executar um plano para salvar a Andreia. A velhinha ouviu atentamente o plano e, para o ajudar, deu-lhe uma poção que o tornaria do tamanho duma formiga para se deslocar à vontade no formigueiro.
Em seguida, Hugo, sem demora, despediu-se da velhinha e partiu para o seu plano. À saída, caiu numa emboscada preparada por agentes especiais, “Formigais”, que o conduziram a um pequeno covil.
– Saudações! Eu sou o Pedro, este é o Diogo e o outro é o Armando – disse-lhe um dos três homens que o havia apanhado.
– Onde estou!? – perguntou Hugo, ainda meio atordoado.
– Isso não interessa! Nós somos os três “Formigais” e estamos contra a rainha e o seu regime.
– Eu tenho de sair daqui e salvar a menina que conheci nas masmorras!
– Que estranho, normalmente quando alguém chega às masmorras não sai de lá vivo… Talvez tenham outro propósito para ela.
– Hmm! Precisamos de nomes de código! Eu sou o Toby (Hugo), o Armando é o Unicórnio, o Pedro é o Lello e o Diogo é o Neymar.
Agora, unidos, os três “Formigais” e o Toby iniciaram o plano de resgate. Entraram no formigueiro sorrateiramente e para fugirem beberam Redbull que lhes deu asas para fugirem.
Já na companhia de Andreia, ainda debilitada fisicamente, dirigiram-se todos para casa da avó da menina. Quando entraram, Hugo não queria acreditar quando viu a avó e percebeu que era a senhora que lhe tinha dado de beber.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

BIBLIOTECA DIGITAL

Já conheces a biblioteca digital?
Não!?
Então, clica na imagem e explora, sem saires do computador, os livros que estão nas estantes.
Boas leituras!

domingo, 30 de outubro de 2011

ERA UMA VEZ UM REI...

Consulta a estante virtual da HISTÓRIA DE PORTUGAL e fica a conhecer as histórias curiosas dos reis portugueses.
Clica na imagem.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

CONTOS E PEQUENAS NARRATIVAS

Clica na imagem e lê contos e pequenasnarrativas de autores portugueses.
Aproveita para conheceres e aprenderes mais sobre cada um dos autores.
BOAS LEITURAS!


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A maior flor do mundo

A Biblioteca Porto Maia leva a cabo mais uma iniciativa de ESCRITA EM GRUPO a partir do vídeo inspirado no livro "A maior flor do mundo" de José Saramago. Um livro com uma mensagem rica e lindíssima... A não perder.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

OS LIVROS FAZEM-SE DE SONHOS

Participa nos passatempos da Civilização.


Podes ganhar muitos livros.


Vê como participar individualmente ou com a tua escola clicando aqui.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

MÊS INTERNACIONAL DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES

A Biblioteca Escolar Porto Maia associa-se às bibliotecas escolares do país e comemora mais um mês que tem como tema central as bibliotecas, a leitura e o livro. Ao longo do mês, que coincide também com a semana da escola, a biblioteca promoverá diversas iniciativas de cariz cultural, de leitura e de escrita.
Ao longo do mês serão ainda disponibilizados os novos livros adquiridos recentemente.
Vem à biblioteca e participa!

SEMANA DA ESCOLA

No ano em que comemora o seu 16º aniversário, a Escola EB2,3 de Real levará a cabo a iniciativa Semana da Escola que integrará atividades diversas que assinalarão a importância da escola no desenvolvimento dos alunos e no seio da comunidade.
A Semana da Escola, aberta a toda a comunidade, inicia-se no dia 15 de outubro, pelas 21:00h, com a entrega doS prémios do Quadro de Excelência e Quadro de Mérito dos alunos da escola no Auditório do Parque de Exposições de Braga. A iniciativa estende-se pelos dias 17, 18, 19, 20 e 21 de outubro, com o desenvolvimento de várias atividades na EB2,3 de Real, dedicadas à temática da escola, como leitura de textos pelos alunos, construção da Árvore da Escola com frases e poemas, projecão de filmes, feira do livro usado, Desporto Real e apresentação dos resultados do Estudo de Opinião sobre violência escolar (bullying), realizado pelos alunos da turma D do oitavo ano e recentemente premiado no âmbito do Projeto NEPSO promovido pela Fundação Vox Populi.
No dia 20, dia de aniversário da escola, alunos, professores e funcionários vestir-se-ão com as cores da escola – azul e amarelo –, cantarão em coro os parabéns. À noite, numa sessão aberta à comunidade educativa, haverá Memórias Reais com ex-alunos da escola.
A finalizar a semana, dia 21 de outubro, pelas 21:00h, proceder-se-á à entrega dos prémios escolares aos alunos da Freguesia de Real, na sede da Junta de Freguesia.
Será uma semana rica pela diversidade, pela partilha e pelo envolvimento de todos em torno de uma escola que se afirma cada vez mais e melhor junto da comunidade.
Todos estão convidados a participar nesta iniciativa.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA



Prémio Nobel da Literatura de 2011 foi atribuído ao poeta sueco Tomas Tranströmer.

Tomas Tranströmer escreve sobre a morte, a história, a memória e é conhecido pelas suas metáforas. É um poeta que tem uma produção pequena, "não é prolixo", disse no final do anúncio o secretário da Academia, o historiador Peter Englund, embora esteja traduzido em várias línguas. Em Portugal, Tranströmer tem poemas publicados em duas antologias, uma delas chama-se "Vinte e um poetas suecos" (Vega ,1987).


Tomas Tranströmer, 80 anos, psicólogo de formação, sofreu um AVC em 1990. Por isso perdeu as faculdades motoras e não consegue falar. Peter Englund disse à televisão sueca que falou com o laureado e ele se mostrou surpreendido pelo prémio. "Ele estava a escutar música", acrescentou o secretário da Academia. O Prémio Nobel da Literatura 2011 vive numa ilha e depois de ter ficado doente publicou três obras.



Desde 1973 que Tomas Tranströmer era candidato ao Nobel. Há 40 anos que um autor sueco não recebia este prémio. No ano passado a distinção foi atribuída ao escritor peruano Mario Vargas Llosa. O prémio tem um valor pecuniário de dez milhões de coroas suecas (cerca de 1 milhão de euros).

Para saberes mais informações sobre o poeta, clica aqui.


in publico.pt

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Carta a um destinatário impossível

Real, 19 de setembro de 2011

Olá querida e aborrecida matemática,

Ai! Todos os dias penso em ti! Tiras-me do sério quase sempre que tento fazer alguma coisa contigo. A minha professora, aquela que cuida de ti e gosta de ti, é muito simpática e ajuda-me muito a conseguir lidar contigo.

Porque és uma rapariga tão complicada? Não sei como é a tua vida pessoal, mas com tanta complicação não deves ter muita sorte no amor, até me custa acreditar que tenhas bons amigos. Queres um conselho? Solta-te, deixa os números parecerem simples e bonitos e não os feches em problemas.

Sabes, nas aulas, quando tento resolver exercícios, demoro algum tempo e só peço para que tu me ajudes, te tornes minha amiga e que te consiga compreender. O meu maior desafio é conseguir compreender-te; às vezes consigo, mas outras…

Parece que fazes magia com os números. No início és tão complicada e depois, quando a professora explica, tornas-te tão fácil e tão simples.

Tenho que me despedir, pois tenho de me aborrecer contigo mais uma vez. Torna-te minha amiga, por favor. Já reparei que não gostas muito de mim, mas faz um esforço.

Beijinhos e boa sorte no amor…
Margarida

Ana Margarida Moreira, 9ºD

domingo, 18 de setembro de 2011

ACORDO ORTOGRÁFICO

Como sabes, entrou em vigor em setembro o novo acordo ortográfico.
Para que fiques a par de todas as mudanças, a biblioteca levará a cabo mensalmente um concurso que visa a apropriação das principais alterações ocorridas.
Fica atento!
No blogue, disponibilizaremos uma ferramenta online que, em caso de dúvida, te ajuda a escrever de acordo com o novo acordo.
Clica na imagem, e experimenta.


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Bom ano e boas leituras!

A equipa Biblioteca Porto Maia deseja-te um bom ano.

Na biblioteca terás ao teu dispor livros de leitura recreativa, livros de apoio ao estudo, computadores para efectuares as tuas pesquisas e os teus trabalhos, jogos, concursos e outras actividades que ajudarão a ter sucesso na escola e a passar os teus tempos livres.

Visita a biblioteca e procura os novos livros e fica louco pela na leitura!!!

Estamos à tua espera.


segunda-feira, 20 de junho de 2011

Um presente da Associação de Pais



No encerramento da Mostra pedagógica, a biblioteca Porto Maia receberá da mãos da Associação de Pais um prenda de todos os Encarregados de Educação: 50 livros!!!
A biblioteca agradece em nome de todos os seus utilizadores este presente especial... Um obrigado especial e, já agora, que este gesto se repita no próximo ano lectivo. É o desejo de todos, sem excepção.

Boas leituras!

sábado, 18 de junho de 2011

Boletim da Associação de Pais

Consulta aqui o Boletim da Associação de Pais e fica a par das notícias da comunidade educativa.
B0411

quinta-feira, 16 de junho de 2011

E o prémio vai para...

No dia 22 de Junho, pelas 17.30h, a Biblioteca procederá à entrega dos prémios dos Concursos de Fotografia, de Pintura, de Leitura e de Escrita. Consulta a lista dos vencedores... CLICA NA IMAGEM PARA AMPLIARES.







terça-feira, 14 de junho de 2011

Era uma vez...

No âmbito do PNL, realizou-se no passado dia 3 de Junho o encerramento da actividade " Era uma vez..." que teve como objectivos favorecer um percurso sequencial e articulado dos alunos dos 1.º e 2.º ciclos, criar o gosto pela leitura e formar bons leitores.
Desta vez, foram os alunos do 6.ºC que visitaram os seus colegas do 4.ºK, na EB1 de Real.
As duas turmas apresentaram leitura de contos, poesia, dramatização, uma canção e até um teatro de fantoches.
Como de costume, houve grande animação!
Estão todos de parabéns pelo seu desempenho , entusiasmo e dedicação ao longo destes dois anos lectivos.
Boas leituras e boas férias para todos!
Professora Augusta Rodrigues




segunda-feira, 13 de junho de 2011

EXPOSIÇÃO DE PINTURA

No âmbito do I concurso Kodak’s de Real, a Biblioteca Escolar Porto Maia, da EB 23 de Real, com a colaboração do grupo de Educação Visual do 3.º ciclo e da educadora Maria Humberta Maciel, tem em exposição, de 14 a 22 de Junho, as fotografias entregues a concurso. A exposição é promovida pela Biblioteca Escolar e pela Junta de Freguesia de Real e tem como objectivo a promoção do património arquitectónico e cultural de Real.

As fotografias expostas, subordinadas ao tema "Gentes e Locais de Real", pertencem aos alunos do Agrupamento de Escolas de Real, aos professores do mesmo agrupamento e aos cidadãos residentes na mesma freguesia.


O Agrupamento de Escolas e a Junta de Freguesia de Real convidam a Comunidade Educativa a visitar a exposição, aberta todos os dias entre as 8.30h e as 17.00h.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

QUEM SOU EU?

Descobriste a quem pertencia a fotografia do cartaz anterior? Era do professor Albano Melo, ainda em tenra idade, com cabelos loiros e encaracolados.

E a deste cartaz será fácil?

Observa com atenção e vê se descobres...

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Testa os teus conhecimentos

Achas que já sabes tudo sobre Língua Portuguesa? Então, clica na imagem e testa os teus conhecimentos.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

SER CRIANÇA


Ser Criança
(Sandra Mamede)


Ser criança
Não é somente ter pouca idade
E sim esquecer a idade física
A nossa verdadeira idade está na mente
É o que se sente.

Ser criança
É perseguir a felicidade
Sem se importar com a idade.
É esquecer um pouco das responsabilidades
Sem contudo ser irresponsável.

É viver intensamente o presente
Não viver condicionado ao futuro
Nem ruminando o passado

É amar intensamente
E viver essa paixão sem precedentes

É sempre sorrir
Sempre estar aberto para o novo

Ser criança
É nascer de novo a cada dia...

DIA MUNDIAL DA CRIANÇA

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o Dia Mundial da Criança não é só uma festa onde as crianças ganham presentes.
É um dia em que se pensa nas centenas de crianças que continuam a sofrer de maus tratos, doenças, fome e discriminações (discriminação significa ser-se posto de lado por ser diferente).


Sabias que o primeiro Dia Mundial da Criança foi em 1950?
Tudo começou logo depois da 2ª Guerra Mundial, em 1945.Muitos países da Europa, do Médio Oriente e a China entraram em crise, ou seja, não tinham boas condições de vida.
As crianças desses países viviam muito mal porque não havia comida e os pais estavam mais preocupados em voltar à sua vida normal do que com a educação dos filhos. Alguns nem pais tinham! Como não tinham dinheiro, muitos pais tiravam os filhos da escola e punham-nos a trabalhar, às vezes durante muitas horas e a fazer coisas muito duras.


Sabias que mais de metade das crianças da Europa não sabia ler nem escrever? E também viviam em péssimas condições para a sua saúde.
Em 1946, um grupo de países da ONU (Organização das Nações Unidas) começou a tentar resolver o problema. Foi assim que nasceu a UNICEF. Mesmo assim, era difícil trabalhar para as crianças, uma vez que nem todos os países do mundo estavam interessados nos direitos da criança. Foi então que, em 1950, a Federação Democrática Internacional das Mulheres propôs às Nações Unidas que se criasse um dia dedicado às crianças de todo o mundo.


Este dia foi comemorado pela primeira vez logo a 1 de Junho desse ano!
Com a criação deste dia, os estados-membros das Nações Unidas, reconheceram às crianças, independentemente da raça, cor, sexo, religião e origem nacional ou social o direito a:- afecto, amor e compreensão;- alimentação adequada;- cuidados médicos;- educação gratuita;- protecção contra todas as formas de exploração;- crescer num clima de Paz e Fraternidade universais.


Sabias que em só nove anos depois, em 1959 é que estes direitos das crianças passaram para o papel?
A 20 de Novembro desse ano, várias dezenas de países que fazem parte da ONU aprovaram a "Declaração dos Direitos da Criança".Trata-se de uma lista de 10 princípios que, se forem cumpridos em todo o lado, podem fazer com que todas crianças do mundo tenham uma vida digna e feliz.


Claro que o Dia Mundial da Criança foi muito importante para os direitos das crianças, mas mesmo assim nem sempre são cumpridos.
Então, quando a "Declaração" fez 30 anos, em 1989, a ONU também aprovou a "Convenção sobre os Direitos da Criança", que é um documento muito completo (e comprido) com um conjunto de leis para protecção dos mais pequenos (tem 54 artigos!).
Esta declaração é tão importante que em 1990 se tornou lei internacional.




(Texto retirado de: www.junior.te.pt)

sexta-feira, 27 de maio de 2011

QUEM SOU EU?

No cartaz anterior, a fotografia pertencia à professora Julieta Peixoto.

E a deste cartaz? És capaz de descobrir?


Lê as pistas e tenta descobrir...

sexta-feira, 20 de maio de 2011

LER PARA CRER

Eu, Maria João Ferreira Rodrigues (Encarregada de Educação)
Tenho o hábito de ler romances, ficção, aventuras, enfim um pouco de tudo. Tenho-o desde pequena. Lembro-me de ainda dormir a sesta, em casa, durante as férias, e enquanto não adormecia remexia uns livros de histórias impressos em pano, com umas ilustrações belíssimas. As histórias seriam o Capuchinho Vermelho ou o lobo e os três porquinhos, não me lembro bem. A vantagem destes livros era que não se estragavam mesmo que adormecesse em cima deles, as folhas não saíam nem se amarrotavam.



Leio porque aproveito algum tempo livre e porque isso me obriga a estar sentada, parada, a descansar o corpo e a cabeça, a relaxar. Ao mesmo tempo que o faço abstraio-me do que rodeia e mergulho noutra existência que não é a minha mas da qual passo a fazer parte e para a qual sou transportada.



Neste momento estou a ler “Não se escolhe quem se ama”, de Joana Miranda.



Escolhi este livro porque me foi emprestado.



Estou a gostar por se tratar de um romance que se passa na actualidade onde a vida de várias pessoas se cruza e que nos transporta para diferentes fases da vida, diferentes ambientes físicos e psicológicos de cada uma das personagens.



O livro que mais me marcou foi “Mutilada”. Este foi o livro que li anteriormente ao actual. Fiquei impressionada com a realidade de tantas mulheres que ainda hoje sofrem a violência física e psicológica, SÓ porque as crenças e tradições falam mais alto do que o respeito por um ser que o destino quis que fosse mulher. A mesma que é filha, que é escolhida para ser esposa por imposição, será mãe e perpetuará a raça e apesar de sofrer brutalmente é ela própria a agente que faz com que a tradição se mantenha.



Aconselho-vos vivamente a lerem “A inutilidade do sofrimento”. Ensina-nos que a razão de vivermos é para sermos felizes e fazer os outros felizes também. Não serve de nada sofrermos com as adversidades da vida, mas sim aproveitarmos tudo o que temos de bom e quem nos apercebemos. Porque por muito mal que estejamos há sempre alguém que está pior do que nós e sorri.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Apresentação do livro "Alto Relevo"

No próximo dia 20 de Maio, pelas 18:30h, Flávio Monte apresentará o seu novo livro Alto Relevo na Biblioteca.

A equipa da biblioteca convida toda a comunidade educativa a estar presente.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

QUEM SOU EU?

QUEM SOU EU? é uma divertida actividade que a biblioteca te proporciona quinzenalmente.
Só tens de olhar bem para a fotografia "antiga", ler o pequeno texto que a acompanha e descobrires de quem se trata. Estás preparado?
Então vê se descobres de quem é a fotografia que está na imagem...


Participa, preenchendo o cupão existente na biblioteca.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Dia da Europa




Comemora-se hoje, 9 de Maio, o Dia da Europa.

A biblioteca associa-se a este evento e tem aberta à comunidade uma exposição "Unidade na Diversidade", com trabalhos dos alunos do 5º ano, elaborados na disciplina de História e Geografia de portugal.

Visita a exposição entre os dias 9 e 13 de Maio.

Se queres saber mais sobre o Dia da Europa, clica AQUI.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Exposição de Pintura

Realiza-se entre os dias 2 e 6 de Maio, na Biblioteca da Escola EB2,3 de Real, uma Exposição de Pintura.
A exposição conta com os melhores trabalhos dos alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos do Agrupamento, realizados no âmbito do II Concurso de Pintura Porto-Maia Real, levado a cabo em parceria com o Departamento de Expressões e com o apoio da Escola de Pintura Porto-Maia e a Junta de Freguesia de Real.


Os trabalhos poderão ser visitados por toda a comunidade educativa, de segunda a sexta, entre as 9h e a 17h.

Contamos com a vossa presença.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

domingo, 3 de abril de 2011

República das crianças

Visita o site "República das crianças" e aprende muiiiiiiiiiiiiiiitas coisas sobre a República Portuguesa. Clica na imagem.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Concurso de Fotografia

A Biblioteca, em parceria com a Junta de freguesia de Real, levará a cabo um concurso de fotografia entre os dias 28 de Março e 27 de Maio. Se tens jeito para a fotografia ou se gostas de tirar fotografias, PARTICIPA!!!

Para conheceres o regulamento clica na imagem ou informa-te na biblioteca.

quinta-feira, 24 de março de 2011

quarta-feira, 16 de março de 2011

Semana da Leitura

A Biblioteca Escolar e o Departamento de Línguas d a Escola EB2,3 de Real levarão a cabo entre os dias 21 e 25 de Março a Semana da Leitura.

A abertura da semana far-se-á no dia 21, pelas 9.50h, com uma actividade surpresa.

Durante a semana, poderás participar em diversas actividades relacionadas com o livro e a leitura, como hora do conto, encontro com escritores, dramatizações, leituras e partilhas de leituras pelos pais e encarregados de educação, entre outras.


Participa... e lê!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Ao Encontro dos Escritores

A Biblioteca Escolar da EB1 da Sé promove nos próximos dias 14 e 16 de Março, pelas 10 horas, um encontro com os escritores Daniel Marques Ferreira e Carmen Andrade, respectivamente.
O escritor Daniel Marques Ferreira apresentará aos alunos dos 1.º e 2.º anos o livro "A cobra Cava-covas", um livro que retoma a tradição das fábulas, cujas personagens são animais envolvidas numa história muito divertida.
Para os alunos dos 3.º e 4.º anos, a escritora Carmen Andrade apresentará o livro "As caretas da lua" da colecção "Os Pintinhas".

Todos os membros da Comunidade Educativa estão convidados a assistirem aos encontros.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Ler para Crer


Eu, sou o professor Carlos Fragoso, lecciono Inglês e Português e já “habito” esta escola há alguns anos (cerca de dez).

Tenho o hábito de ler desde… desde… verdadeiramente não sei. Apenas não me lembro de não ler. Na minha mais recôndita memória que tenho presente o livro. Na minha infância “devorava” BD, sobretudo os almanaques da “família Walt Disney” que, na altura, eram importados, pois não havia edição portuguesa. Portanto, líamos no original Inglês, percebendo algumas coisas e outras não, e era a imagem que, em muitas situações, colmatava a lacuna da descodificação da mensagem. Daí, foi uma verdadeira bênção o aparecimento da edição brasileira. Finalmente, podíamos perceber tudo ou quase!, porque, como sabemos, os nossos “irmãos brasileiros” têm lá as suas esquisitices linguísticas. Mais ou menos na mesma altura, durante a escola primária (ou do primeiro ciclo, como agora se diz), comecei a diversificar as minhas leituras e a procurar “os livros de aventuras”; foi aí que encontrei Enid Blyton, (muitos autores, um pouco por todo o lado, e em Portugal também, copiaram a ideia e o estilo), com as histórias dos Cinco, dos Sete, das Gémeas… Atrás dessas, surgiram outras aventuras, mais clássicas, como A Ilha do Tesouro, Alice no País das Maravilhas, Platero e Eu, O Livro da Selva, As Viagens de Gulliver, Oliver Twist, O Meu Pé de Laranja Lima,… as fantasias futuristas de Jules Verne,… as histórias da História, com os romances do Cristianismo, Quo Vadis, Fabíola, Ben-Hur, A Cabana do Pai Tomás… a revelação do Código da Cavalaria, com Robin dos Bosques, A Flecha Negra, Guilherme Tell, Os Três Mosqueteiros… a colonização do Oeste Americano, com Bufallo Bill, Entre Apaches e Comanches... as efabulações da Arábia, com as Mil e Uma Noites… e… muitos… muitos mais.
É no Liceu (na Escola Básica e Secundária, na linguagem deste tempo) que começa a descoberta da verdadeira literatura. Primeiro, a prosa e os autores portugueses e lusófonos (quase todos brasileiros). Depois, os clássicos universais. Insinuam-se, lentamente, Almeida Garrett, Eça, Camilo (o melhor escritor de Língua Portuguesa)… tantos, tantos, tantos… e o incomensurável Camões que abre as portas para a poesia, de leitura mais difíci.: Antero, Cesário Verde, Natália Correia, Manuel Bandeira, Eugénio de Andrade, Herberto Hélder, Ramos Rosa… é um nunca mais acabar de maravilhamentos.
A entrada na universidade (nos Estados Unidos da América) “obriga-me” ao conhecimento dos escritores de língua inglesa (a maior parte americanos) como Emily Dickinson, Melville, Thoreau, Emerson, Dickens, Willim James, John dos Passos, Walt Whitman, Steinbeck, Allan Poe (considerado o criador da narrativa policial), Henry James… e, claro, Shakespeare.

E leio porque, também, respiro. É inerente ao acto de viver. Os livros completam-nos, pertencem-nos como a um dedo. Como nos diz Jorge Luís Borges, são os leitores que vão enriquecendo o livro, ideia que Bernard Shaw patilhava, quando escrevia que um livro tem que ir mais longe do que a intenção do seu autor. Um livro é memória e imaginação e, por isso, uma biblioteca é uma espécie de câmara mágica, onde os autores estão sob o efeito de um encantamento esperando o leitor para sair da sua mudez. Ao abrir o livro, o leitor permite que a voz do autor se faça ouvir. Mas faz-se ouvir dentro de si mesmo e cruza-se com a sua própria voz, recriando o livro. Aqui reside a sua magia. É por isso que, ao relermos um livro, o livro não é o mesmo, a conotação das palavras é outra.

Neste momento, estou a ler The Return of Depression Economics and the Crisis of 2008 de Paul Krugman, um economista americano que nos dá a sua visão sobre o actual momento político e económico que o mundo atravessa; As Duas Sombras do Rio, de João Paulo Borges Coelho, um escritor moçambicano que reflecte sobre a guerra e a luta do povo pela sobrevivência; e uma antologia de poesia de Ezra Pound.

Quanto ao livro que mais me marcou, é impossível escolher um. Todos os livros nos marcam de uma maneira ou de outra, em diferentes momentos da nossa vida. Há livros que são imediatos, outros precisam de amadurecer dentro de nós. Outros, ainda, que nos buscam. E há aqueles a que regressamos para descobrir a sua plenitude. Somos, também, muito daquilo que lemos.

Portanto, Ler para SER!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Confissões do mar

Aquela praia era das poucas coisas que maravilhava Pete. Não sabia dizer porquê, mas aquela suave brisa marinha que cortejava gentilmente a sua pele era uma espécie de droga. Tal como era uma droga a imagem da ideal doçura amarela da areia a ser lentamente afogada pela salgada e fria água do mar. O horizonte que era delineado tenuemente pelo mar deixava Pete perplexo. Aquela praia era a sua pequena maravilha.
A sensação da areia a esconder-se timidamente nos pés fazia Pete sorrir.
Olhou para Brennan. Talvez ela não gostasse tanto daquela praia como ele. Mas sem dúvida que o amava. Aquele sorriso que estava constantemente desenhado na sua cara era a prova disso. Pete sabia que ela podia estar no lugar mais irritante, menos asseado e mais incomodativo do mundo, mas não era por isso que o sorriso fugiria da cara tão bem feita de Brennan. Não se estivesse a apertar a forte mão de Pete e se estivesse a olhar para a cara dele. Isso era algo que simplesmente não acontecia. Tal como Pete nunca a deixaria de amar.
Mas em conjunto com este doce sentimento de felicidade misturava-se sorrateiramente um esquisito impulso de voltar a ser quem costumava ser. Era algo no mínimo extraordinário conseguir sequer atrever-se a pensar na sua outrora condenada, solitária e inútil vida enquanto se encontrava com aquela mulher.
Pete voltou à realidade e apercebeu-se que o sol já se escondia atrás do imenso mar, numa cerimónia solene de despedida. Outra das maravilhas da praia. Aquele raro momento entre a noite e o fim da tarde era no mínimo precioso. O sol dizia adeus de maneira inusitada e era esperado com ansiedade até à manhã seguinte.
Brennan pegou na sua mão e levou-o à beira mar. Os seus pés eram massajados ligeiramente pela castanha areia molhada. Como delicada era a mão de Brennan! As linhas da palma da mão pareciam dançar ao ritmo lento das ondas a desfalecer na areia pura daquela praia. Aquele momento era raro e valioso. Talvez nunca mais houvesse nenhum momento assim na vida de ambos. Era melhor esquecer tudo o que se sabia acerca do mundo, do universo, da vida. Esquecer tudo e saborear cada segundo que passava, cada onda que se desfazia, cada pedra preta que se via.
Os dois aproximaram-se do mar e sentiram a água fria a escorrer pelos dedos. Naquela água juntavam-se as lágrimas dos marinheiros, das mulheres que os esperavam. Juntavam-se as lágrimas de alegria dos familiares daqueles que voltaram; as de tristeza daqueles que se perderam na impiedade do mar.
Mas, naquele momento, tudo isso fora apagado da cabeça de ambos. Apenas restava o amor e o bem-estar que sentiam naquele terno momento.
Continuaram a andar em direcção ao longínquo horizonte. A água começou a subir pelo tornozelo transportando uma sensação de frio para o corpo dos dois. O mar continuou a cobrir a perna até à cintura. Nessa altura olharam-se os dois, sem precisar de palavras para exprimir nada. Aquele olhar explicava o suficiente. Ficaram assim durante um bocado de tempo, apenas a olhar para os profundos olhos um do outro. Pete via nos olhos azuis de Brennan o mar reflectido, tal como se de um espelho se tratasse.
Logo a seguir os passos incertos e descuidados de Pete acompanharam a doce mão de Brennan através do frio mar de Dezembro. As roupas estavam todas molhadas e a leve brisa atirava frio contra ambos. Mas agora nada importava, porque o frio também fora esquecido.
Depois houve um momento ainda mais precioso que todos os outros. Novamente foram lançados aqueles olhares que só eles sabiam fazer. Mas desta vez houve palavras.
- Amo-te. – disse levemente Brennan.
Pete sentiu o frio a tentá-lo a sair da água, mas resistiu. Por aquela mulher era capaz de tudo. Nem que implicasse a sua morte.
Os olhares continuaram nas suas caras e aproximaram-se um do outro. Pete chegou ao ouvido suave de Brennan e sussurrou três palavras.
- Também te amo.
Os dois apertaram-se um contra o outro e beijaram-se. O mar cobriu-os e, naquele momento, ambos esqueceram o respirar. Porque isso não era preciso. Aquele momento era imortal.
Bernardo Mota, 8º D

Olimpíadas da leitura (Inglês)

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