sexta-feira, 20 de maio de 2011

LER PARA CRER

Eu, Maria João Ferreira Rodrigues (Encarregada de Educação)
Tenho o hábito de ler romances, ficção, aventuras, enfim um pouco de tudo. Tenho-o desde pequena. Lembro-me de ainda dormir a sesta, em casa, durante as férias, e enquanto não adormecia remexia uns livros de histórias impressos em pano, com umas ilustrações belíssimas. As histórias seriam o Capuchinho Vermelho ou o lobo e os três porquinhos, não me lembro bem. A vantagem destes livros era que não se estragavam mesmo que adormecesse em cima deles, as folhas não saíam nem se amarrotavam.



Leio porque aproveito algum tempo livre e porque isso me obriga a estar sentada, parada, a descansar o corpo e a cabeça, a relaxar. Ao mesmo tempo que o faço abstraio-me do que rodeia e mergulho noutra existência que não é a minha mas da qual passo a fazer parte e para a qual sou transportada.



Neste momento estou a ler “Não se escolhe quem se ama”, de Joana Miranda.



Escolhi este livro porque me foi emprestado.



Estou a gostar por se tratar de um romance que se passa na actualidade onde a vida de várias pessoas se cruza e que nos transporta para diferentes fases da vida, diferentes ambientes físicos e psicológicos de cada uma das personagens.



O livro que mais me marcou foi “Mutilada”. Este foi o livro que li anteriormente ao actual. Fiquei impressionada com a realidade de tantas mulheres que ainda hoje sofrem a violência física e psicológica, SÓ porque as crenças e tradições falam mais alto do que o respeito por um ser que o destino quis que fosse mulher. A mesma que é filha, que é escolhida para ser esposa por imposição, será mãe e perpetuará a raça e apesar de sofrer brutalmente é ela própria a agente que faz com que a tradição se mantenha.



Aconselho-vos vivamente a lerem “A inutilidade do sofrimento”. Ensina-nos que a razão de vivermos é para sermos felizes e fazer os outros felizes também. Não serve de nada sofrermos com as adversidades da vida, mas sim aproveitarmos tudo o que temos de bom e quem nos apercebemos. Porque por muito mal que estejamos há sempre alguém que está pior do que nós e sorri.

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