quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O MENINO QUE GOSTAVA DA NATUREZA (texto coletivo)


Era uma vez um menino muito pequenino que gostava muito da natureza. Durante a semana vivia com os pais na cidade e, ao fim de semana, visitava os avós que moravam numa aldeia isolada e muito tranquila, perto da Serra do Gerês. Ansiava toda a semana pelo dia em que ia para a casa dos avós para se divertir ao ar livre, subir às árvores, trabalhar no campo, correr atrás das galinhas e brincar com o Bobi, o cão pastor. Sempre que ia à aldeia, Pedro sentia-se livre como um pássaro.
Num dos fins de semana em que foi a casa dos avós, foi brincar como de costume com os amigos para a serra. A floresta era muito densa, repleta de carvalhos, azevinhos, castanheiros, pinheiros e sobreiros. Enquanto se divertiam a apanhar castanhas, a jogar às caçadinhas e às escondidas viram um garrano e decidiram segui-lo.
Após uma longa perseguição, acabaram por se perder. A noite chegou e os rapazes não descobriam o caminho de regresso. Decidiram, por isso, pernoitar numa gruta que entretanto tinham descoberto no meio da floresta. Durante a noite, acenderam uma fogueira e a gruta ao iluminar-se revelou uma passagem secreta que dava o para um jardim composto por todas as espécies de flores, rosas, lírios, margaridas, túlipas…de diversos animais, entre eles o garrano e a sua família. O garrano, uma égua de pelo castanho e sedoso, estava deitado e em sofrimento. O menino e os amigos aproximaram-se quando repararam que a égua paria uma potra. Assistiram e auxiliaram a égua no parto e quando a cria nasceu, estranhamente, tinha um unicórnio.
Fascinados, de olhos arregalados, exclamaram:
– Será possível, um unicórnio!? Será isto magia!? Estaremos a sonhar!?
A cria parecia saudável, mas a égua estava num enorme sofrimento e parecia desfalecer.
– Precisamos de ajuda rapidamente – disse o menino, Pedro.
Pedro e os amigos decidiram então ir em busca de ajuda. À saída da gruta, encontraram um sobreiro estranhamente gigante, que continha um elevador, que os levaria diretamente ao reino dos gnomos. A curiosidade era mais que muita e a ansiedade crescia.
No percurso viram uma placa a informar que havia tesouros no reino dos gnomos, mas para os obterem teriam de participar numa competição. De repente, o elevador começou a estremecer e parou. Pedro e os amigos, aflitíssimos, entraram em pânico, pois não sabiam o que fazer. Começaram todos a bater à porta que se abriu.
Um gnomo apareceu e disse:
– Precisam de ajuda? É que para passar têm que resolver um enigma difícil!
– E temos direito a algumas pistas? – perguntaram os amigos em coro.
– Sim, têm. Contudo, precisam de encontrar um mapa que está escondido num vale secreto que fica no meio da floresta.
O Pedro e os amigos resolveram aceitar o desafio apesar do seu receio.
Com espírito de entreajuda, conseguiram encontrar o mapa, superar o desafio proposto pelo gnomo, ainda a tempo de encontrarem um veterinário que salvasse a égua e criasse as condições ideais para o crescimento saudável do unicórnio.
Desde esse dia, o menino amou ainda mais a natureza do mundo real e imaginário.

Texto coletivo elaborado pelas turmas 5º A, 9ºD, 9ºG, 5º C, 5ºF e 8ºA no Dia das Bibliotecas Escolares

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