E o prémio do ENTRE PALAVRAS vai para... Real

No passado dia 20 de abril, no auditório Calouste Gulbenkian, decorreu a grande final distrital de Braga do concurso «Entre Palavras», que contou com a presença de 13 equipas provenientes de escolas de todo o distrito.

A equipa em representação do Agrupamento de Escolas de Real foi constituída por um total de vinte e quatro alunos do 8.º D (20 alunos como claque) da E. B. 2/3 de Real. Os alunos foram acompanhados pelos professores Paulo Costa (Diretor de Turma) e José Barroco (Coordenador da biblioteca).

Na primeira parte, os alunos Gonçalo Veloso, Maria Cunha, João Vilaça e Maria Ribeiro apresentaram uma tese sobre poupança denominada «A crise socioeconómica: Ameaça versus Oportunidade para Gerir e Poupar».

Defenderam que a poupança deverá ser uma atitude e uma forma de estar, praticando-se diariamente através de gestos simples, quer na perspetiva económica, quer ambiental. Apresentaram ainda medidas concretas para serem adotadas pelas crianças e jovens, com o objetivo de melhorar as competências de gestão e poupança. Foram distribuídos pelos representantes das 13 escolas presentes um desdobrável produzido para o efeito.

Após a reunião do júri, foram divulgados os resultados: a E. B.2/3 de Real conquistou o 1.º lugar; o Colégio de Vizela, 2.º lugar; o Conservatório Calouste Gulbenkian, 3.º lugar e a E. B. 2/3 de Montelongo o 4.º lugar.

Na segunda parte da sessão, as quatro escolas melhores classificadas formaram duas equipas conjuntas para apresentarem e debaterem o tema «Criatividade». A equipa constituída pelos alunos da E. B. 2/3 de Real e do Colégio de Vizela foi a grande vencedora do debate, carimbando dessa forma a passagem à fase final nacional do concurso «Entre Palavras», que vai decorrer a 6 de junho na cidade de Braga.

No final, os alunos do 8.º D sentiram grande satisfação pela experiência vivenciada e motivados para o próximo desafio: elaborar uma tese sobre a criatividade, em parceria com os alunos do Colégio de Vizela.

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História do livro

Materiais utilizados

Com a importância que a escrita foi adquirindo ao longo dos tempos, em termos económicos, sociais, políticos e culturais, o livro tem tido, ao longo desses mesmos tempos, bastante importância, na medida em que se tratava (e trata) do único material capaz de armazenar a escrita, principal meio que o homem utilizava na transmissão do conhecimento.

Para a execução da tarefa de escrever, o homem procurou sempre os suportes mais adequados. Os chineses, por exemplo, antes do aparecimento do papel, faziam-na em seda ou noutros têxteis. Os Egípcios utilizavam o linho, assim como os antigos Romanos.

Para além destes materiais, outros foram utilizados, como a madeira ou mesmo folhas de palmeira na Índia, na Birmânia e em Sião. A madeira foi um suporte bastante utilizado no Egipto e em Chipre. Também no Extremo Oriente, os primeiros livros eram escritos em tábuas de madeira ou bambu.

As tabuinhas de madeira apresentavam, todavia, um problema, pois não podiam ser reutilizadas com facilidade, o que levou a que se procurassem outras soluções.

Na Mesopotâmia, generalizou-se o uso da argila. Esta era cortada em placas, que não eram de fácil utilização e transporte. Dado que este material era pesado e pouco maleável, o seu uso não se tornou duradouro.



O papiro surgiu e impôs-se, pois a textura fibrosa do seu miolo era um material que recebia facilmente as tintas, conservava a cor dos pigmentos e era macio para permitir o livre movimento do pincel.

Embora tenha tido uma importância fundamental para a cultura humana, o papiro estava, todavia, longe de satisfazer, pois corria-se o perigo de se furar quando se escrevia, e, para evitar isso, muitas vezes os caracteres feitos pela pena quase não se distinguiam.

Dada a sua fácil deterioração, foi substituído pelo pergaminho (designação derivada de Pérgamo, por ter sido nesta cidade que se aperfeiçoou), que era mais forte e resistente, sendo também o material mais utilizado no mundo medieval.

O pergaminho acabou por ser substituído pelo papel, invenção chinesa trazida pelos árabes para a Europa no séc. VIII, mas generalizada apenas a partir do séc. XIV.

Forma

Tal como os materiais utilizados na feitura do livro foram evoluindo, também a forma do livro se alterou.

Inicialmente o livro apresentava-se sob a forma de rolo. Genericamente, terá acompanhado o uso do papiro.
Depois do rolo, apareceu o códice, constituído por diversas folhas cosidas à maneira de caderno.
A utilização do códice apresentava algumas vantagens, que facilitavam não só a escrita como o manuseamento dos materiais: enquanto o rolo exigia a utilização das duas mãos, o códice podia até ser lido sem o auxílio das mãos se fosse colocado em cima de uma mesa, o que facilitava a leitura, permitindo ainda ao leitor anotar ou criticar o texto lido. Por outro lado, o códice permitia economizar, pois podia escrever-se dos dois lados da folha, o que facilitava também sobremaneira a sua arrumação.

A partir do códice, criou-se a tipologia de livro que hoje conhecemos, que se foi aperfeiçoando ao longo dos tempos, desde o formato mais ou menos pequeno, mais ou menos pesado, ao suporte papel de melhor ou menor qualidade. Por outro lado, aperfeiçoou-se também a apresentação do livro, nomeadamente através da utilização da impressão e do emprego de novas tecnologias, o que tornou a sua escrita e posterior leitura mais fáceis.

Hoje em dia, podemos contactar com outros tipos de livros que se servem do ecrã, os designados e-books. Estes livros eletrónicos são uma espécie de valor acrescentado em relação à edição tradicional, no que se refere à disponibilidade do conteúdo, à transparênciae interatividade do conteúdo, eformato do conteúdo.

Será que ouviste bem?

Queres testar a tua atenção, a tua concentração e a tua compreensão oral?

Então, ouve a narração de uma pequena história e realiza as atividades que te são propostas de seguida.

Clica na imagem e seleciona a história que queres ouvir.

Exposição de Pintura

Realiza-se entre os dias 16 e 20 de abril, na Biblioteca Porto Maia da Escola EB2,3 de Real, uma Exposição de Pintura.
A exposição conta com os melhores trabalhos dos alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos do Agrupamento, realizados no âmbito do III Concurso de Pintura Porto-Maia Real, levado a cabo em parceria com o Departamento de Expressões (Grupo de EV e EVT) e com o apoio da Escola de Pintura Porto-Maia.

Os trabalhos poderão ser visitados por toda a comunidade educativa, de segunda a sexta, entre as 8:30h e a 17:00h.

Contamos com a vossa presença.

II Concurso de Fotografia - Kodak's de Real

A Biblioteca Porto Maia e o Departamento de Expressões (Grupos de EV e EVT), em parceria com a Junta de Freguesia de Real e com o apoio do Museu da Imagem do município de Braga,
levarão a cabo o II concurso de fotografia - Kodak's de Real - entre os dias 10 de abril e 25 de maio.
Se tens jeito para a fotografia ou se gostas de tirar fotografias, PARTICIPA!!!
Para conheceres o regulamento clica na imagem ou informa-te na biblioteca ou junro do teu professor de EV/EVT.

Dia de leitura

Partilhamos convosco um poema elaborado pelo pai de um aluno aquando da sua vinda à escola para partilhar as suas leituras.

Neste dia de leitura,

Entre pais e filhos,

Lançados numa aventura,

Traçaram novos trilhos.

A cada verso cantado,

Novos mundos calcorrearam,

A cada texto sussurrado,

Um novo mundo alcançaram.

É isto que a cultura faz!

Nos vossos sonhos semeiam

E por caminhos de amor vos levam

Que sempre as palavras vos tragam paz.

José Salgado (Pai do henrique, 5ºB)