Real, 19 de setembro de 2011
Olá querida e aborrecida matemática,
Ai! Todos os dias penso em ti! Tiras-me do sério quase sempre que tento fazer alguma coisa contigo. A minha professora, aquela que cuida de ti e gosta de ti, é muito simpática e ajuda-me muito a conseguir lidar contigo.
Porque és uma rapariga tão complicada? Não sei como é a tua vida pessoal, mas com tanta complicação não deves ter muita sorte no amor, até me custa acreditar que tenhas bons amigos. Queres um conselho? Solta-te, deixa os números parecerem simples e bonitos e não os feches em problemas.
Sabes, nas aulas, quando tento resolver exercícios, demoro algum tempo e só peço para que tu me ajudes, te tornes minha amiga e que te consiga compreender. O meu maior desafio é conseguir compreender-te; às vezes consigo, mas outras…
Parece que fazes magia com os números. No início és tão complicada e depois, quando a professora explica, tornas-te tão fácil e tão simples.
Tenho que me despedir, pois tenho de me aborrecer contigo mais uma vez. Torna-te minha amiga, por favor. Já reparei que não gostas muito de mim, mas faz um esforço.
Beijinhos e boa sorte no amor…
Margarida
Ana Margarida Moreira, 9ºD
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