sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Texto coletivo


Apresenta-se abaixo o texto elaborado pelas turmas dos 2º e 3º ciclos que se deslocaram à biblioteca, no dia das Bibliotecas Escolares (7ºH, 5º C, 9º A, 5º A, 5ºF, 9ºD, 8ºE, 8ºC, 6ºG)


O dia estava soalheiro. Havia muita gente no vale. Sentado junto a uma árvore, um menino, que gostava muito de plantas, encontrou uma formiga. Queria mostrá-la aos pais, mas estes não ligaram nenhuma. Resolveu, então, deixá-la partir. Quando se preparava para a largar, tropeçou e caiu dentro dum formigueiro:
– Será que fiquei pequenino? – questionou-se enquanto procurava inteirar-se do que acontecera.
O menino, ainda de tamanho humano, avistou a formiga de novo e seguiu-a até à rainha das formigas. Encontrou todas as formigas a trabalhar, atarefadas a transportar comida e a guardá-la no frigorífico para o inverno que se avizinhava. Algumas formigas punham a mesa para o jantar e a formiga que conhecera antes convidou o menino, Hugo, para comer com elas. Depois de ter comido doces manjares e bebido sumo de manga, o menino, de olhos verdes e cabelo castanho, adormeceu e só acordou nas masmorras. Quando acordou, viu uma menina, de seu nome Andreia, e ficou muito admirado. Tentou aproximar-se dela e falar com ela, mas não conseguiu porque estava preso com correntes e amordaçado. Entretanto apareceu a rainha das formigas que lhes disse secamente que os ia comer.
Hugo não hesitou e pensou que era chegada a hora de se libertar. Usou, então, o alfinete que tinha no bolso de trás das calças para se libertar e desatou a fugir da masmorra, prometendo a Andreia que voltaria mais tarde para a salvar. Fora da masmorra, e quando tudo parecia mais fácil para se salvar, encontrou duas formigas voadoras que estavam de guarda. Escondeu-se, por isso, atrás de uma coluna e usou como isco um pacote de açúcar que lhe sobrara do pequeno almoço para atrair as duas formigas. Reparou imediatamente que o seu plano funcionara em pleno, pois as formigas largaram tudo em direção ao açúcar.
Quando se preparava para sair do formigueiro, Hugo viu uma formiga muito velhinha à porta, que lhe disse:
– Olá Hugo!
– Como sabe o meu nome?
– Isso não interessa.
– Tenho muita sede. Pode dar-me um copo de água, por favor?
– Claro que sim. Vejo que estás preocupado, fala comigo e diz-me o que tens.
O menino começou a falar e explicou que, naquele momento, a sua preocupação era executar um plano para salvar a Andreia. A velhinha ouviu atentamente o plano e, para o ajudar, deu-lhe uma poção que o tornaria do tamanho duma formiga para se deslocar à vontade no formigueiro.
Em seguida, Hugo, sem demora, despediu-se da velhinha e partiu para o seu plano. À saída, caiu numa emboscada preparada por agentes especiais, “Formigais”, que o conduziram a um pequeno covil.
– Saudações! Eu sou o Pedro, este é o Diogo e o outro é o Armando – disse-lhe um dos três homens que o havia apanhado.
– Onde estou!? – perguntou Hugo, ainda meio atordoado.
– Isso não interessa! Nós somos os três “Formigais” e estamos contra a rainha e o seu regime.
– Eu tenho de sair daqui e salvar a menina que conheci nas masmorras!
– Que estranho, normalmente quando alguém chega às masmorras não sai de lá vivo… Talvez tenham outro propósito para ela.
– Hmm! Precisamos de nomes de código! Eu sou o Toby (Hugo), o Armando é o Unicórnio, o Pedro é o Lello e o Diogo é o Neymar.
Agora, unidos, os três “Formigais” e o Toby iniciaram o plano de resgate. Entraram no formigueiro sorrateiramente e para fugirem beberam Redbull que lhes deu asas para fugirem.
Já na companhia de Andreia, ainda debilitada fisicamente, dirigiram-se todos para casa da avó da menina. Quando entraram, Hugo não queria acreditar quando viu a avó e percebeu que era a senhora que lhe tinha dado de beber.

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