quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O encontro com Pedro Seromenho deixou marcas


O escritor Pedro Seromenho deixou marcas por toda a escola.

Pela simpatia que espalhou, pela criatividade que distribuiu e pela humildade que o caracterizou, deixou marcas no encantamento visível no rosto dos alunos, deixou marcas nas paredes da biblioteca agora adornadas com a originalidade e simplicidade dos seus traços de artista, deixou marcas nos professores que com eles contactaram e deixou também marcas na nossa directora que hoje mesmo o referiu no Correio do Minho: "Fiquei maravilhada!".

Quando isto acontece, a felicidade é de todos.

Lê aqui o que a Drª Zita Esteves escreveu acerca do encontro com o escritor.
ERA UMA VEZ... A MAGIA DA ESCRITA!
Recentemente, a Coordenação da Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas de Real levou a cabo mais uma iniciativa, entre muitas. Desta vez, proporcionou-nos o privilégio de podermos interagir com uma figura que se impõe pela qualidade dos seus trabalhos e que a todos maravilha. Não é para menos! Assina os seus extraordinários trabalhos de uma forma original, artística e muito especial porque é personalizada e única. Antes porém de revelar a quem me estou a referir, vou discorrer um pouco sobre a sua actividade, comparando-a com a que eu conheci nos meus tempos de infância.
Quando menina, as histórias começavam com o delicioso “Era uma vez...” e o resto do conto encadeava, fascinava com os mais variados personagens: reis, princesas, príncipes, fadas, animais e bosques encantados… Enfim, histórias de fantasias que deslumbravam.
Julgava eu, nessa altura, que as palavras apareciam por magia quando virava cada folha dos livros de histórias que lia. Hoje sei que essa magia está na mão daqueles que conseguem brincar com as palavras e dar-lhes a fascinação, o sortilégio, o encantamento que nos deslumbra e nos prende na leitura. Era o êxtase da fantasia dos personagens que faziam algo de inacessível. Era o mistério que preenchia cada página e nos desafiava a imaginar o que viria a seguir, mantendo viva e aguçada a curiosidade até ao desfecho feliz que quase sempre nos esperava no final. Mais tarde, o pragmatismo marcou as histórias para a infância. Hoje volta a fabulação, a fascinação e o encantamento.
A magia da escrita aconteceu ali, ao vivo, com o Autor a fazer dos ouvintes autores, personagens à medida que ele próprio se tornava também personagem enquanto escrevia, contava, inventava e ilustrava as histórias. Foi assim com os vários grupos de crianças que sucessivamente tomavam lugar na nossa Biblioteca que se transformou num universo cheio de encanto, de aventura fascinante, num reino do silêncio doce, guloso, belo, pleno de imaginação. Toda a atenção esteve sempre à flor da pele. Sentia-se a vibração de todos os que assistiam a esta viagem ao tempo do sonho: dos pequeninos, aos mais crescidos até aos adultos.
A serenidade do Autor convocava todos à participação que não se fazia esperar com a interacção constante e o entusiasmo crescente. A animação era total e cada um criava o seu mundo de fantasia, contribuindo para o momento colectivo de extraordinária criatividade. Fiquei maravilhada! Assim se motiva, se amarra, se cativa, se alicia, se fascina os leitores. Assim nascem novos autores.
Parabéns e obrigada, Pedro Seromenho, pela singularidade deslumbrante e beleza mágica da sua criação artística.
Para veres a versão integral do Correio do Minho, clica aqui.

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