segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

As aventuras do Gonçalo

Texto de João Francisco pereira, 6º D, nº18
(Elaborado no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa, a respeito do livro A Nascente de Tinta)

- Trriimm!
- Férias!
Tocou para as férias de Natal do Gonçalo.
Saiu da sala, alegre, para a entrada da escola, onde ficou à espera da sua mãe. Lá estava ela. Alta, cabelo castanho arruivado, olhos verdes cor de folha na Primavera, de camisola roxa comum pequeno casaco de ganga. Usava uns jeans azuis e uns sapatos pretos azeitona.
- Vá querido. O teu pai está a preparar-nos o almoço!
Chegaram a casa e sentiram um cheirinho agradabilíssimo.
- Oh mamã, sabes uma coisa? - perguntou o Gonçalo.
- O quê, filho?
- Estamos de férias!
- Ah pois é.
Acabaram de almoçar e o Gonçalo, depois da sua aventura à procura d' A Nascente de Tinta, foi telefonar aos avós para lhes contar tudo.
Nunca se esqueceu da promessa que fez à caranguejola, mas nunca chegou a atirar o búzio ao mar.
Ouviu-se o carro a arrancar - ‘’vrroom’’.
O Gonçalo fitava o pai que estava a conduzir.
Chegou a casa dos avós que estavam à porta.
- Avó, avô! Que bom é voltar a vê-los! Nem sabem o que me aconteceu…
- Tem alguma coisa a ver com o búzio que te dei? – sussurrou o avô.
- Sim, tem, como sabe?
- Divirtam-se! – exclamou pai do Gonçalo.
- Anda, entra Gonçalo – disse a avó com aquela voz fina.
O hall não era muito grande. Entraram na primeira sala à direita. Havia lá um grande sofá.
- Acho que chegou o momento de te contar o que o búzio faz - declarou o avô.
- Transporta as pessoas para o fundo do mar?
- Sim – afirmou o avô – mas agora estás envolvido com eles e eles vão querer-te de volta, vão fazer os possíveis e os impossíveis para te levar com eles.
- Não! – exclamou o Gonçalo, medroso.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Ser livre é...