sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

LER PARA CRER...




Eu…

Helena Ferreirinha e sou assistente operacional aqui na vossa escola.


Tenho o hábito de ler…
Muito. Leio essencialmente de romances e livros político-sociais.


Leio porque…
Nem sei explicar. Gosto! Os meus pais sempre que falavam em livros, com tanta ternura!... A minha professora da escola primária dizia sempre: “lê tudo e lê sempre! Nem que sejam papéis do chão”.
Eu embarco nas histórias como se fosse a personagem principal. Rio, emociono-me, mas, no final, fico bem, sempre feliz!


Neste momento estou a ler
“A Criança-do-Inverno’’. Emprestaram-me este livro, porque a minha amiga leu, gostou e aconselhou-me também a ler. De facto, estou a adorar. Conta a história verídica de uma criança, filho de uns camponeses chineses, que, aos cinco anos, ouve pela primeira vez a palavra “Revolução”. Para ele, a revolução começou no dia em que viu o seu pai partir, com as tropas vermelhas, juntamente com outros camponeses. A mãe, por sua vez, é presa pelas tropas brancas, e queimada viva. O menino foge e é protegido pela solidariedade e pelo amor dos outros camponeses pobres. Ajudaram-no a partir, porque as tropas brancas também o queriam matar.


O livro que mais me marcou foi...
“A ilha” da autora Vitoria Hislop.
É também uma história baseada em casos reais sobre uma ilha na Grécia onde eram isolados todos os leprosos. É intensa, real e de uma sensibilidade incrível.


Adorei também
“Flor de Burel” do nosso professor Luís Costa, pois retrata as minhas origens transmontanas. Uma família que convivia tão bem com todas as dificuldades, com todo o respeito, unindo os esforços para dar todo o apoio à mãe. Por outro lado, também existia o amor de Amélia por Simão com o qual o pai de Amélia não concordava. Amélia humildemente acatou a decisão de seu pai. À sua morte deixou tudo para traz e decidiu finalmente viver o seu amor com aquele viúvo que ela ama bem como os filhos dele como se fossem seus…


Desde que me lembro sempre li.
Li todos os livros da colecção “Uma Aventura…”, que chegou quando eu tinha a vossa idade. Na altura, li-os todos.
Adorava também “Os Sete”, “Os Cinco” e também bandas desenhadas. Já li imensos livros, como “Rosa do Adro”, “Amor de Perdição”, “Os Maias”, “Uma Família Inglesa”, “Pedra no Sapato”, “O Guarda da Praia”, “Eugénia Grandet”, “Menfreia” , “Baunilha e Chocolate”, “6 de Abril”, “Sorriso da Estrela”, “As Palavras que Nunca te Direi”, “Acidente”, “Destino”, “O Vencedor está Só”, “Enquanto Salazar dormia”, “Memorial do Convento” e tantos outros… não me lembro de todos.


Aconselho-vos a ler…
Pois ao ler desenvolvemos a mente, a nossa forma de escrevermos, de nos expressarmos e aprendemos sempre, mesmo que sejam histórias fictícias.
Quem lê muito da menos erros e desenvolve a capacidade de compreensão.


A finalizar, deixo-vos um poema de que desconheço o autor mas que me acompanha desde a minha escola:
Ris por tudo
Choras por nada
Amas o impossível
Odeias o que te quer
E’s a mudança da vida
Que deixa de ser criança
E passa a ser mulher.


Um beijinho.


Helena Ferreirinha

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