segunda-feira, 30 de setembro de 2013

ACHO QUE POSSO AJUDAR


A partir de hoje, pods ler várias obras literárias em suporte digital (e-books), nos tablets disponíveis na tua biblioteca. Ao longo do primeiro período, poderás ler o conto ACHO QUE POSSO AJUDAR,  e responder à ficha de leitura, clicando no seguinte link: ACHO QUE POSSO AJUDAR.

Aproveita esta nova forma de LER e navega nas ondas digitais do conhecimento e enriquecimento cultural.

 




Queres saber o que o póprio autor diz acerca da história?
Lê o texto transcrito e conhece os "bastidores" desta história original.


A história é esta: no último Julho ligaram-me a pedir que escrevesse um conto infantil para uma colecção de livros de digitais que o Diário de Notícias iria publicar. Eu respondi a verdade: não tinha vontade de escrever um conto infantil. Havia várias razões para isso, mas a mais forte era a falta de ideias e de tempo para desenvolvê-las nos dois meses que me davam até à data de entrega do trabalho. À excepção do meu primeiro livro, A Noite dos Animais Inventados, todos os outros partiram de ideias que arrastei na cabeça, ensaiando narrativas alternativas, diferentes finais, durante meses, em dois casos mais de um ano. Parecia-me impossível fazê-lo num par de meses, ainda para mais com as férias de Agosto pelo meio.

Não sei de onde chegou a primeira ideia, como habitualmente sucede com as primeiras ideias, mas ela apareceu sem grande esforço. Trabalhei a história e a personagem na cabeça durante as duas semanas que passámos no Algarve. Depois, escrevi a primeira parte durante os cinco dias que estive no Minho, entre as pausas da música da festa da aldeia. No final de Agosto, em Beja, durante as Palavras Andarilhas, tive a ideia para a segunda parte da história. E quando cheguei a casa, na semana seguinte, escrevi o resto do conto.

Entretanto, algumas semanas antes, tinha estado em Óbidos, na livraria Histórias com Bichos, com a minha amiga Mafalda Milhões e perguntei-lhe se gostaria de ilustrar o conto que andava a escrever. Há muito tempo que tinha vontade de trabalhar com a Mafalda e pareceu-me a altura e a história certas. Ela aceitou e fez duas ilustrações para o texto (por enquanto, nesta versão digital, são apenas duas) que eu adoro.

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