segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Clube Contadores de Histórias


Os pequenos acrobatas do rio
Na aldeia de Sakata, os meninos brincam à volta da árvore. Mas isso não os impede de estarem atentos a qualquer pequeno ruído que venha do Congo, o grande rio que corre perto dali. Estão à espera de que o barco passe.
— Ei! Olha o barco! Já lá vem o barco-correio!
Para Kembo é um dia importante. Quando o barco que transporta tantas mercadorias maravilhosas abrandar a velocidade, ele vai aproximar-se e pôr as mãos no casco. Até há-de subir a bordo. A manobra é arriscada, mas Kembo está decidido.
— Mido, Eloni, vamos! Temos de ser os primeiros a acostar!
Enquanto Mido e Eloni pegam nos remos do pangaio, Kembo grita:
— Cuidado! A piroga vai meter água! Olhem que tem um buraco à frente!Kembo tapa o buraco com um pouco de barro.
— Agora podemos ir. A minha mãe quer que lhe traga sabão e uma t-shirt.
As folhas dos nenúfares agitam-se à passagem deles. Escondido debaixo da umbela de um cogumelo, um sapo está quase a apanhar um insecto. Que sossego! Mas, de repente, o sapo esconde-se, e os pássaros levantam voo com grande alarido. O que terá causado toda aquela agitação, pregando um susto de morte às crianças? A serpente negra que assombra o rio. Ela acaba de escapulir-se por entre as ervas altas. Kembo começa então a entoar a canção de Sakata, a Nossa Aldeia, uma canção que dá coragem.
No rio agitado, eh! eh!
É preciso remar com força, eh!
No rio agitado
É preciso remar com força.
Ao longe, outras crianças pescadoras retomam o refrão. Kembo e os amigos voltam a subir a corrente com mais vigor. Em breve, a piroga sai das águas calmas da floresta e entra nas do rio. No sítio em que os dois braços de água se encontram, as ondas fervilham, formam um turbilhão. Mido e Eloni gritam:
— Kembo, temos medo! Vamos voltar para trás!
— Nem pensar — diz Kembo. — Não vamos desistir!
Um vento forte arrasta a piroga. O pânico apodera-se dos amigos de Kembo. Mas Kembo sabe desviar-se dos perigos, ultrapassar as armadilhas da água, e diz:
— Quietos! Nada de fazer força. Temos de nos deixar levar pela corrente.
A piroga é sacudida por todos os lados. E depois, de repente, ei-la que sai do turbilhão.
Kembo e os amigos esperam com impaciência a aproximação do barco, que abranda mas não pára.
Os passageiros olham para as crianças, admirados. Alguns gritam:
— Afastai-vos! Os redemoinhos são perigosos!
À primeira onda, a piroga sobe até à crista. Os passageiros do barco ficam embasbacados perante a destreza de Kembo e dos amigos, que, certos do sucesso da sua proeza, cantam com toda a força.
Da margem, os pais seguem o espectáculo.
— Oh! Que habilidade! Que acrobatas corajosos! Será que vão conseguir encostar o barco? Eu nem quero ver!
Alguns pais gritam, manifestando o seu medo.
— Os nossos filhos trazem os amuletos, consigo ver daqui as fitas vermelhas!
Os rapazes não conseguiram a acostagem. O choque contra o flanco do barco foi duro e a emoção forte quando as crianças ouviram rebentar o pedaço de barro que tapava o buraco da piroga. Mas Kembo e os amigos mantiveram o sangue-frio.
— Depressa, a outra piroga! — grita Kembo.
A outra piroga pertence, seguramente, a um pescador que já entrou no barco-correio.
Kembo salta para dentro, pega numa amarra e atira-a para as mãos que se agitam acima dele. De repente, a corda estica.
— Consegui! — grita Kembo, que já está a bordo.
Mas Eloni e Mido têm menos sorte, a piroga volta-se e ei-los na água. Falharam.
A bordo do barco-correio era um autêntico mercado. Vendia-se lá de tudo. Vê-se uma coisa amarela e preta a brilhar na penumbra. Será um brinquedo? Kembo aproxima--se. O produto à venda é uma jibóia.
— Nioka! Nioka! (Serpente! Serpente!) — grita Kembo, cheio de medo. E foge a correr.
Cheira muito bem debaixo do tejadilho de madeira. Os passageiros saboreiam mandioca que as mulheres acabam de fritar em óleo de palma. Fazem-se trocas e conversa-se.
Os habitantes ribeirinhos acabam de acostar, trazem peixe e banana para fritar. Mas Kembo não pode atrasar-se, tem compras a fazer.
Kembo escapa-se por entre as mercadorias. Chega diante da exposição de conservas, de vestidos e de tangas, onde, finalmente encontra o que procurava. Enquanto espera que o sabão e a t-shirt sejam embrulhados, Kembo vê, ao fundo do barco, um carro carregado de caixotes.
São medicamentos para um hospital da Cruz-Vermelha, explica o comerciante.
— Pega! Aqui estão as compras para a tua mãe!
A sirene apitou. Rápido, rápido! Temos de sair depressa, que o barco vai ganhar velocidade! Kembo esconde o embrulhinho com segurança dentro do calção e, splash!, mergulha. Nada como um peixe até chegar junto de Eloni e Mido, que estão na água.
O barco afasta-se. Baloiçados pelo turbilhão dos remoinhos, os rapazes disputam entre si a piroga virada, tentando alcançá-la com agilidade. Mido e Eloni estão desiludidos. Mas não passa de uma oportunidade perdida. Da próxima vez que o barco-mercado passar, subirão a bordo com Kembo. Dessa vez, é certo que vão conseguir.
Dominique Mwankumi
Les petits acrobates du fleuve
Paris, l’école des loisirs, 2000

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Ler+, agir contra a Gripe


No âmbito do Projecto Ler+, agir contra a Gripe foi produzido um livro sobre a prevenção da gripe intitulado "O Nuno escapa à gripe A". A obra está disponível na Biblioteca de Livros Digitais e no sítio da DGIDC.
http://e-livros.clube-de-leituras.pt/elivro.php?id=onunoescapaagripea

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Clube Contadores de Histórias


Flor de Água


Havia outrora, na região vietnamita de Anam, um belo porto onde as embarcações vinham abrigar-se após as longas travessias do Mar da China.
Numa das ruelas do porto, situava-se a modesta loja de uma família de artesãos, na qual estes confeccionavam lampiões multicolores há já muitas gerações.
Nela viviam o jovem Oceano, a sua mulher, Reflexo da Lua, e a mãe desta, Dona Ameixa. Viviam os três em harmonia e apenas uma nuvem toldava o céu da sua felicidade.
Casados há bastante tempo, o jovem casal sonhava com um bebé de quem cuidar. E Dona Ameixa ansiava por conhecer as alegrias de ser avó. Porém, a criança tardava…
A afeição desta humilde gente recaía, então, num pássaro cor de fuligem, um animal quase mágico. Chamava-se Glu-Glu, porque imitava com perfeição o gorgolejar de Oceano quando este lavava os dentes.
Quando lhe apetecia, Glu-Glu falava. Ou seja, repetia palavras e ruídos que ouvia em seu redor. E diga-se de passagem que conhecia algumas palavras bastante desagradáveis: “Estúpida!”, “Palerma!”, “Gordo!” e “Cocó!”
Certa manhã, Reflexo de Lua pôs ao ombro uma canga carregada de lampiões que ia vender no mercado da aldeia vizinha. Glu-Glu, que gostava de passear, acompanhou-a, repetindo as suas palavras favoritas sempre que cruzava alguém na estrada. Todos se riam.
Durante a sua caminhada, Reflexo de Lua olhava as jovens mães com pena. À saída do porto, parou diante de um pequeno altar, dedicado a Quan Âm, a Deusa Celeste. Com pauzinhos de incenso entre as mãos unidas, murmurou esta oração: “Suplico-te, Deusa Celeste, concede-nos a alegria de acolher uma criança no nosso lar!” Enquanto murmurava estas palavras, o incenso ascendia ao céu em espirais perfumadas…
No mercado, havia muita gente. Os lampiões de Reflexo de Lua vendiam-se bem. Glu-Glu fazia o seu número e a bolsa da dona enchia-se depressa.
A dois passos de ali, dois malfeitores planeavam um golpe, sentados num banco da vendedeira de chá verde.
— Já viste a massa que ela juntou? E o que podemos ganhar com aquele pássaro esperto? — dizia um.
— Vamos preparar-lhe uma bela surpresa — sugeriu o outro.
Quando Reflexo de Lua empreendeu o caminho de regresso a casa, já a lua estendia o seu leque de lantejoulas sobre o mar.
— Vamos depressa! — disse a Glu-Glu, que repetiu “Vamos depressa, palerma!”
No meio do caminho deserto, duas sombras precipitaram-se sobre a mulher e atiraram-na ao chão. Um dos homens roubou-lhe a bolsa, enquanto o outro enfiava o pássaro num saco de juta. Uma voz metálica ergueu-se do fundo do saco bradando “Seu cocó!”
Os dois ladrões desapareceram na noite. Reflexo de Lua levantou-se e viu a gaiola vazia.
— Esperem! Levem ao menos a gaiola! O pássaro vai sentir-se mal dentro do saco!
Mas os bandidos fizeram ouvidos de mercador e mesmo a voz metálica de Glu-Glu deixou de ouvir-se.
A vida continuou o seu ritmo na loja. Oceano e Dona Ameixa ficaram felizes por ver que Reflexo de Lua não tinha sido ferida, mas a loja estava demasiado calma sem o incessante palrar de Glu-Glu…
Algumas semanas mais tarde, Oceano e Reflexo de Lua viajaram até à velha cidade imperial, Hué. Junto do Rio dos Perfumes, ficava o pagode da Deusa Celeste, que operava grandes milagres. Quem sabe se lhes concederia o desejo de um filho…
Enquanto isto, numa velha casa arruinada, no meio dos arrozais, os dois malfeitores estavam exasperados com o pássaro e gritavam insultos um ao outro, que Glu-Glu se encarregava de repetir, o que aumentava ainda mais a confusão.

Depois de uma viagem de vários dias, o jovem casal, envolto numa nuvem de incenso, pôde enfim suplicar:
— Deusa cheia de bondade, concede-nos a felicidade de acolher uma criança na nossa humilde casa.
E a Deusa pareceu sorrir para eles…
Deixaram o pagode, cheios da esperança que o sorriso da Deusa lhes transmitira. No caminho de regresso a casa, ouviram uma voz familiar que dizia:
— Cabeça de burro! Estúpido! Palerma! Gordo!
As exclamações vinham de dentro de uma loja de pássaros. Um velho barbudo gesticulava e ameaçava a ave:
— Ou te calas ou prego-te o bico!
O casal aproximou-se e Glu-Glu, cheio de alegria porque os reconhecera, saltou no poleiro.
Ao ver que o casal se interessava pelo pássaro, o velho exclamou:
— Como ele parece gostar de vós, levai-o convosco. É um favor que me fazeis…
O vendedor abriu a gaiola e deu o animal a Oceano. Tinha-o comprado a dois meliantes que tinham pressa em desembaraçar-se dele. Como os compreendia agora!
Os esposos agradeceram e libertaram Glu-Glu, que lhes fez uma festa.
Alguns meses após a peregrinação ao santuário, o ventre de Reflexo de Lua ficou redondinho como um lampião. O marido e a mãe cumularam-na de atenções. Até o pássaro se calava sempre que percebia que ela precisava de repousar.
Quando caiu a chuva das primeiras monções, nasceu uma menina na loja dos lampiões. A Dona Ameixa coube a honra de escolher um nome para a criança.
— Esta criança foi-nos dada pelo céu como se fosse uma flor das monções. Chamar-lhe-emos Flor de Água. Louvemos a Deusa Celeste pela sua infinita bondade!
— Flor de Água! Flor de Água! — repetiu Glu-Glu, encantado.
E desde esse dia que todos viveram felizes no meio dos lampiões e das lanternas.


Marcelino Truong
Fleur d’eau
Paris, Gautier-Languereau, 2003
(Tradução e adaptação)

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A alimentação

No Dia Mundial da Alimentação, como em todos os outros, importa ter uma alimentação saudável. Aqui ficam alguns conselhos!

Alimentação

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Caminho das Letras


"Caminho das Letras" é um sítio electrónico lançado pelo Ministério da Educação para estimular a aprendizagem da leitura. Resultou de uma parceria entre o Programa Nacional de Ensino do Português (PNEP), o Centro de Investigação para Tecnologias Interactivas - CITI e o Plano Nacional de Leitura - PNL. Oferece às crianças a possibilidade de percorrerem um surpreendente universo de imagens, textos e sons muito apelativos, que lhes despertarão a curiosidade pelas letras, pelas palavras e pelos textos. Oferece aos educadores e às famílias um instrumento educativo, que irão gostar de descobrir em agradável convívio com as crianças facilitando os primeiros passos no caminho da leitura. O Caminho das Letras foi concebido por uma equipa de especialistas coordenada por Inês Sim-Sim e Carlos Correia, tem música original de José Mário Branco e foi executado graças à colaboração de artistas plásticos, actores e técnicos em I& D."
in PNL

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Recepção aos alunos do 5º ano

Aqui ficam algumas fotos da recepção aos nossos novos alunos que queremos ver muitas e muitas vezes na Biblioteca.

Até já... e boas leituras!



segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Clube Contadores de Histórias

OS SARIS DA MINHA MÃE




— Quando poderei vestir um sari? — perguntei à minha mãe, saltando para cima da sua cama.
A minha mãe pegou numa mala de couro, dentro da qual guarda todos os seus saris, e que está sempre debaixo da cama. A mala contém o sari de cetim amarelo que ela usou na festa do bebé da Uma Didi, o sari cor de pêssego, que é fino como uma teia de aranha, e o meu favorito, o sari vermelho do seu casamento. Só o vi uma vez, porque está cuidadosamente embrulhado num velho lençol de cama.
— Podes vestir saris quando fores mais velha — disse a minha mãe, abrindo a mala.
— Mas hoje faço sete anos e vamos ter uma festa! Por isso é que estás a usar um sari.
A minha mãe só abre esta mala em dias especiais. A mãe dela, a Nanima, usa um sari todos os dias, mesmo quando dorme. As dobras e os recantos dos saris da Nanima estão cheios de segredos. Neles encontro moedas, alfinetes de segurança, e o seu odor permanente a sabonete de sândalo.
A minha mãe corre o fecho da mala e eu tento absorver todas as cores que ela encerra.
— Ajudas-me a escolher um sari? — pede.
— Claro que sim — respondo.
Talvez ela me deixe escolher um também.
— Que tal me fica este? — pergunta, segurando um sari cor de púrpura junto do rosto.
— Oh mãe, pareces uma beringela — rio.
— E este?
A minha mãe desenrola um sari de seda preta que brilha como um céu estrelado.
— Esse não, porque já o usaste na festa de anos da Devi Masi.
— Não acredito que te lembres disso tudo!
Mas é verdade que me lembro de todos os saris que a minha mãe usou. Ainda me lembro do sari cor de lavanda, que ela vestiu na festa do Diwali, e do sari cor de magenta com veados bordados, que ela vestiu no dia em que a Nanima nos fez a primeira visita.
A minha mãe fica lindíssima com saris. São tão diferentes das camisolas cinzentas e das calças castanhas que veste todos os dias para ir trabalhar.
— E este? — pergunto, apontando para um sari que nunca tinha visto.
Parece uma bola de fogo laranja e as pontas vermelhas parecem ter sido mergulhadas em tinta vermelha. A minha mãe sorri:
— Usei esse sari no dia em que te trouxemos do hospital. Todos os teus tios e tias vieram dar-te as boas vindas.
— Veste-o hoje outra vez!
A minha mãe desenrola-o e molda-o ao corpo. O sari brilha como o sol poente.
Olho para as minhas roupas e sinto-me desinteressante em comparação.
— Porque não posso usar um sari?
— Os saris são para mulheres adultas. Mesmo que o dobrasses várias vezes, acabarias por tropeçar nele.
— Nunca me deixas fazer nada. Ontem, disseste-me que não podia ir para a escola com sapatos de festa, embora todos os dias calces tacões para ir trabalhar.
— Porque não usas a tua chanya choli? — sugeriu. — Disseste-me que os espelhos da saia te faziam parecer uma princesa.
— Não quero. Já tenho idade para usar um sari. Já não preciso de luz de presença no quarto e consigo servir-me de leite de manhã sem entornar uma gota.
A minha mãe ficou calada durante algum tempo. Depois disse:
— Lembro-me da primeira vez que usei um dos saris da minha mãe. Senti-me tão crescida!
— Por favor, mamã, deixa-me escolher um — sussurro. — Até sei qual quero usar.
— Bem, estás a ficar mais alta e talvez consigamos segurar as dobras com muitos alfinetes. Mas só vestes o sari hoje, porque fazes anos.
— E posso vestir outro quando fizer oito anos? Nessa altura, já serei tão alta como tu!
A minha mãe ri e começa a mostrar-me os saris, um a um. Quando só resta um no fundo da mala, exclamo:
— É esse mesmo! O azul com flores douradas nas pontas.
— Põe-te de pé em cima da cama — pede a minha mãe.
Depois, começa a enrolar o sari em volta do meu corpo. Quando tento ver-me ao espelho, avisa:
— Espera, ainda não estás pronta!
De uma latinha em forma de coração que tem no armário, tira algumas pulseiras em ouro. Coloca seis no meu braço, que caem no chão a tilintar quando o estico.
— Temos de pedir à Nanima que nos envie pulseiras que condigam com este sari — brinca a minha mãe.
— Já posso ver-me ao espelho? — peço.
— Só mais uma coisa — responde a minha mãe, abrindo uma gaveta da cómoda.
Dela retira uma pequena caixa que contém alguns bindis de cores e feitios diferentes. Pega num prateado e coloca-o bem no meio das minhas sobrancelhas.
— Já podes olhar.
Debruço-me sobre o espelho, pegando no sari com cuidado.
— Que tal?
Sinto-me a flutuar num oceano de azul. O material reluzente faz-me brilhar. É tão bonito que digo, dedilhando a borda do sari:
— Acho que estou parecida contigo, mãe!

Pooja Makhijani; Elena GomezMama’s SarisNew York, Hachette Book, 2007(Tradução e adaptação)

* * * * * GLOSSÁRIO DE PALAVRAS EM HINDI
Bindi – sinal decorativo que as mulheres hindus usam na testa. Antigamente, era sempre um sinal vermelho e simbolizava o estatuto da mulher casada. Hoje em dia, é considerado um acessório de moda e não conhece restrições de cor ou feitio.
Chanya choli – conjunto de saia larga e blusa justa, tradicionalmente usado pelas mulheres dos estados do Gurajat e do Rajastão.
Didi – termo respeitoso usado para com uma irmã mais velha, uma prima, ou uma amiga.
Diwali – significa “fiadas de luzes acesas”. É o festival da renovação da vida, o Festival das Luzes, no qual é comum as pessoas usarem roupas novas. É uma altura em que as famílias acendem lâmpadas de azeite e as colocam em torno das casas, para dar as boas vindas ao novo ano.
Masi – a irmã da mãe.
Nanima – a mãe da mãe.
Sari – o traje tradicional das mulheres indianas. Um sari é um pano de 6,30m de comprimento e 1,20m de largura, cujos estilo, cor e textura variam muito. Pode também ser dobrado de forma diferente, conforme o estatuto, a idade, a profissão, a religião e a região da mulher.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Concurso de Pintura - PORTO MAIA REAL


No ano em que se celebra o 1º aniversário da morte do pintor bracarense Porto Maia, a biblioteca da Escola EB2,3 de Real, em parceria com a "Escola Porto Maia" (escola de pintura), levará a cabo um concurso de pintura "PORTO MAIA REAL", que decorrerá entre os dias 6 de Outubro e 4 de Dezembro.


Será aberto aos alunos dos primeiro, segundo e terceiro ciclos do agrupamento e terá como tema a Freguesia de Real, na sua vertente paisagística e arquitectónica, terra natal do pintor.


Como forma de dar a conhecer o pintor e divulgar a actividade, far-se-á uma exposição com quadros do autor e de alguns discípulos nos dias 22 e 23 de Outubro, na biblioteca da Escola EB2,3 de Real.


Informa-te juntos dos teus professores de EVT ou EV.

Consulta o regulamento na BE/CRE ou aqui.


PARTICIPA!!!

Olimpíadas da leitura (Inglês)

Gostar de ler?  Gostar de ler em inglês?  Então, participa nas olimpíadas da leitura (em inglês)!  Inscreve-te!